quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
O que é realmente o Cancro
As fotos a seguir, mostram a luta de Cyndie French, uma mulher estadunidense de 40 anos e mãe de cinco filhos, contra o neuroblastoma, um tumor maligno que acabou com a vida de Derek, o filho mais novo.
Durante meses, todos os aspectos que envolveram o tratamento médico e o impacto do cancro na vida familiar foram testemunhadas por duas repórteres. O resultado final é um relato surpreendente, polémico por conta da dureza de algumas imagens, porém um exemplo de amor e coragem que plasmam os últimos meses da vida do menino.
Cyndie vendeu o seu comércio, enviou a sua filha menor de 6 anos para viver com o pai e não deu mais atenção aos filhos menores, os quais passaram a ter problemas com rendimento escolar, sendo que um dos filhos abandonou a escola.
“Sentia que era importante mostrar para as pessoas o que realmente acontece e não ficar escondendo por trás de uma aparência de normalidade” – Declarou a mãe do menino, para
explicar os motivos da exposição pública de sua intimidade:
Cyndie leva o filho Derek para cima e para baixo nos corredores da UC Davis Medical Center, distraindo-o durante a temida espera antes de sua extração da medula óssea. Médicos querem determinar se ele é elegível para um transplante de células-tronco do sangue, a sua melhor esperança para bater o neuroblastoma, um raro cancro infantil.
Cyndie abraça o filho, depois de contar lhe que ele precisa de cirurgia para remover um tumor cancerígeno no seu abdómen.
Derek recebe uma massagem suave de sua mãe: “Eu vou fazer o que for preciso para fazê-lo feliz, e vê-lo sorrir.”
Derek brinca numa parede exterior da UC Davis Medical Center. Eles estão lá para preparar Derek para a cirurgia de cancro no dia seguinte.
Derek é confortado pelo seu irmão Micah, à esquerda, e mãe Cyndie, à direita. Ele recebe uma tatuagem em preparação para a terapia de radiação.
Sentindo a tristeza da mãe, Derek tenta animá-la.
Percebendo que o seu filho nunca irá ter a oportunidade de obter sua carta de condução, Cyndie deixa Derek subir e descer as ruas sentado ao seu colo.
Derek chora com Cyndie tentando o confortar. Ela e o Dr. William Hall argumentam que Derek deve ter uma série de tratamentos de radiação. Derek grita: “Eu não me importo! Leva-me para casa! Eu não aguento mais!
Cyndie tenta distrair ao máximo Derek.
Cyndie recebe consolo da sua melhor amiga, Kelly Whysong, à esquerda, temendo que o tempo de Derek esteja próximo.
Depois de colocar uma flor ao lado da cabeça do seu filho, Cyndie cai no chão soluçando com sua melhor amiga, Kelly Whysong, à esquerda, e um outro amigo, Nick Rocha, a confortá-la .
Um tumor cancerígeno distendeu tanto o estômago de Derek que suas calças já não servem, enquanto outro no seu cérebro tem prejudicado sua visão, o que torna difícil para ele andar dentro de casa.
Derek recusa-se a tomar medicamentos para as dores. Enfurece-se com sua mãe, culpando-a por não fazê-lo saudável.
Enquanto cuidam de Derek, Cyndie discute com um amigo como irá pagar as despesas.
Derek beija a mãe. A irmã de 6 anos de idade ajuda a empurrar a cadeira de rodas.
Cyndie mantém-se acordada praticamente 24 horas por dia ao seu lado: “Eu estava exausta mas eu tinha de fazer isto. Ele iria chamar o meu nome e esperava sempre que eu estivesse lá”.
Cyndie mostra cartões dados a seu filho por colegas da escola.
Cyndie luta com as suas emoções, enquanto a enfermeira prepara um sedativo que dará a Derek uma morte tranquila. “Eu sei no meu coração, que fiz tudo que eu pude”, diz Cyndie.
Cyndie cai em lágrimas ao ver o filho morrer. Amigos da família oferecem conforto enquanto ela diz: “Está tudo bem agora meu anjo, eu amo-te homenzinho, eu amo-te menino corajoso, amo-te, amo-te”.
Cyndie carrega Derek no caixão com a ajuda dos seus filhos e vários amigos. “Vou levar a sua memória para sempre no meu coração”.
Derek faleceu em 10 de maio de 2006, alguns dias antes do dia da mãe.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O que fazer para prevenir a doença? Porquê é importante?
O cancro é uma doença que pode levar até vários anos a desenvolver-se. Adoptar um estilo de vida saudável é fundamental.
O cancro, muitas vezes, desenvolve-se sem nos apercebermos. Muitas pessoas pensam que, por não terem sintomas relacionados com esta doença, não estão doentes.
É bastante importante conseguir detectá-la o mais rápido possível, pois assim será mais fácil curar a doença. Sendo assim também é muito importante ter conhecimento como os vários tipos de cancro podem ser evitados/prevenidos. E para isto, os nossos hábitos diários são fundamentais, por exemplo no que diz respeito à alimentação. Entre estes, encontram-se ainda outros hábitos como o hábito de fumar. Um fumador pode contrair mais depressa cancro do pulmão que uma pessoa saudável, ou seja muitas vezes o causador da doença, é a irresponsabilidade de cada um. Não só no que diz respeito ao tabaco, como também às horas expostas ao sol em excesso sem qualquer tipo de protecção, podendo assim provocar cancro de pele.
Uma das formas de conseguir detectar a doença na sua fase inicial é estar atento a qualquer tipo de sintomas e fazer exames/consultas regulares.
Alguns conselhos importantes que a Liga Portuguesa contra o Cancro e o programa “a Europa contra o Cancro” recomendam para diagnosticar o cancro na fase inicial:
- Não fumar, pois prejudica-o a si próprio e às pessoas que o rodeiam.
- Beber moderadamente
- Evitar horas em excesso expostas ao sol
- Observar instruções de segurança, principalmente em locais onde sejam utilizados produtos que possam contribuir para o cancro
- Utilize frequentemente frutas, vegetais e cereais na sua alimentação
- Evitar ter excesso de peso e evitar alimentos ricos em gordura.
- Procurar o médico se verificar qualquer mudança no aspecto e dimensão de um sinal, ou perda de sangue.
- Procurar o médico se ocorrerem sintomas persistentes como tosse, perda de apetite ou perda de peso sem motivo aparente
- A mulher deve observar os seus seios regularmente e consultar anualmente, um ginecologista
Alguns dos tipos de cancro existentes
Um dos cancros mais comuns em Portugal é o cancro do pulmão. Este pode ser evitado, não fumando, pois este é responsável por 90% dos casos. Entre os casos mais frequentes em Portugal, está também o cancro da mama, cólon ou recto, estômago, colo do útero, pele e próstata.
O cancro da mama:
As mulheres com mais de 40 anos ou mais devem realizar exames clínicos. A partir dos 50, a mamografia deve ser realizada anualmente. Alguns dos factores de risco para este cancro são o alcoolismo, engravidar apenas depois dos 30 anos, obesidade e ter casos na família. É fundamental a prática de actividade física regular, não consumir muitas carnes vermelhas e gorduras e aumentar o consumo de frutas e vegetais para evitar a doença.
Cancro do intestino:
Alguns dos factores de risco são a idade avançada, casos na família, existência de pólipos no intestino. Algumas das formas que ajudam a evitar este cancro são, uma dieta à base de vegetais, fibras e peixe. Evitar bebidas alcoólicas e o consumo de carne vermelha.
Cancro do estômago:
Os factores de risco para esta doença são principalmente o tabaco, o sal, casos na família e cirurgias de úlcera. Pode-se detectar através de endoscopia digestiva e alguns dos alimentos para evitar a doença são, as frutas e verduras frescas. É importante evitar os alimentos enlatados.
Cancro do colo do útero:
Pode ocorrer através da infecção pelo HPV e está provado que o uso frequente de anticoncepcionais orais também contribui. Pode ser evitado através do uso do preservativo, que protege contra a infecção HPV. Este é responsável por 90% dos casos. Deve efectuar-se o exame Papanicolau uma vez por ano.
Cancro da pele:
Os factores de risco são a exposição ao sol e casos na família. Pode ser evitado através de um maior cuidado com as horas ao sol e com a protecção da pele através de protectores solares e roupa, chapéus. No que diz respeito à alimentação deve-se consumir alimentos à base de caroteno, ou seja, alimentos como a abóbora ou cenoura. Pode ser detectado precocemente através de um exame especializado à pele.
Cancro da próstata:
Os factores de risco são o alto nível de testosterona, pai ou irmão com cancro da próstata antes dos 60 anos e uma dieta rica em gordura animal. Pode ser evitado através de uma alimentação saudável composta essencialmente pelos seguintes alimentos: Frutas, legumes, grãos, tomate, salmão (devido ao ómega-3), soja e chá verde. Para realizar um diagnóstico precoce deve-se realizar um exame de toque rectal e de dosagens do antígeno prostático especifico (PSA) no sangue anualmente a partir dos 50 anos de idade.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Tipos de tratamento da doença
Existem vários tipos de tratamento para pessoas com doenças cancerigenas. As mais comuns são a cirurgia, radioterapia e a quimioterapia. Pode até mesmo ser usado o transplante de células estaminais, para que o doente possa receber doses muito elevadas de radioterapia e quimioterapia.
Em alguns casos o tratamento é mais eficaz se for utilizado somente um método enquanto que noutros, uma combinação de vários métodos. Se os tratamentos actuarem numa área do corpo específica dá-se o nome de terapêutica local. Pelo contrário se este actuar em todo o corpo dá-se o nome de terapêutica sistémica. a cirurgia e a radioterapia são tratamentos locais.
tratamentos sistémicos - tratamentos que através da corrente sanguínea vão destruir o crescimento das células e controlar o cancro. A quimioterapia, a terapêutica hormonal e a terapêutica biológica são tratamentos sistémicos.
Quimioterapia
um dos efeitos secundários da quimioterapia é a queda de cabelo e pêlos do corpo, voltando depois a crescer embora o cabelo novo possa ter cor e textura diferente do anterior.
Pode ainda causar falta de aptite, náuseas, feridas na boca ou lábios, assim como diarreia.
Radioterapia
aparelho de radioterapia
A radioterapia tal como a quimioterapia, pode ter vários efeitos secundários, tais como: cansaço, principalmente nas ultimas semanas do tratamento. Apesar do descanso ser bastante importante durante este tratamento, os médicos aconselham as pessoas a manterem-se o máximo activas possível. Outro efeito secundário é uma mudança na cor da pele permanente e algumas marcas. Porém estas desaparecem gradualmente com o tempo.
Sintomas de alerta
O cancro pode manifestar diversos, como por exemplo:
- Alterações relevantes na rotina intestinal ou da bexiga
- Sensação de fraqueza ou cansaço extremo.
- Ferida que não desaparece, não cicatriza.
- Massa," elevação" na mama, ou em qualquer outra parte do corpo.
- Sangramento ou qualquer secreção anormal.
- Desconforto depois de comer.
- Dificuldade em engolir.
- Aumento, ou perda de peso, sem motivo aparente.
- Surgimento de um novo sinal ou a alteração num sinal que já exista.
- Tosse sistemática ou rouquidão.
entre outros sintomas.
porém estes sintomas nem sempre são sinal de cancro. podem também ser provocados por tumores benignos. Sendo assim importante que quem tenha estes sintomas consulte o médico para diagnosticar o problema.
o cancro no seu inicio não provoca dor, portanto não se deve esperar pela dor para procurar a opinião de um médico, mas sim quando algum destes sintomas se manifestar.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O que é o Cancro?
O cancro é a reprodução anormal das células.
Um conjunto de várias células formam um tecido que por sua vez, estes vão formar os orgãos existentes no nosso corpo. É neste conjunto de células que o cancro se inicia. No processo normal as células crescem e reproduzem-se para dar origem a outras. Durante a sua existência estas têm um ciclo normal da vida, ou seja, envelhecem e morrem sendo posteriormente substituidas por novas células. Porém por vezes este processo ocorre de forma anormal. As células novas são formadas sem que o organismo necessite e entretanto as células mais antigas não se extinguem. Com a existência de um número de células a mais, forma-se um tumor.
Um conjunto de várias células formam um tecido que por sua vez, estes vão formar os orgãos existentes no nosso corpo. É neste conjunto de células que o cancro se inicia. No processo normal as células crescem e reproduzem-se para dar origem a outras. Durante a sua existência estas têm um ciclo normal da vida, ou seja, envelhecem e morrem sendo posteriormente substituidas por novas células. Porém por vezes este processo ocorre de forma anormal. As células novas são formadas sem que o organismo necessite e entretanto as células mais antigas não se extinguem. Com a existência de um número de células a mais, forma-se um tumor.
Contudo os tumores podem designar-se de malígnos ou benígnos.
Os tumores malígnos
são os que são considerados como perigosos e que podem pôr em risco a vida de um individuo. Têm o risco de voltar a crescer, mesmo quando são removidos. As células destes tumores podem entrar e danificar os tecidos e orgãos do nosso corpo, podendo ainda libertar-se do tumor inicial (primário) e penetrar na corrente sanguínea ou no sistema línfantico. A este processo dá-se o nome de metastização.
Os tumores benígnos
Os tumores benígnos são o oposto. São os tumores que raramente podem pôr em risco a vida do indivíduo e que normalmente podem ser removidos, não voltando a crescer. Ao contrário dos tumores malígnos, as células destes tumores não se espalham, tendo o nome de metastização à distância.
Os vários tipos de cancro
Os nomes dados ao cancro provêm do local onde este se inicia. Ou seja, diz-se que se tem cancro no pulmão porque foi neste que ele se iniciou e se desenvolveu e assim sucessivamente. As células cancerígenas podem alojar-se noutros orgãos, indo para estes através do sangue. Quando isto acontece o novo tumo tem igualmente o mesmo tipo de células anormais do tumor inicial. Sendo assim quando o cancro se move para outros orgãos, as células que existirão nestes, serão células do cancro inicial, por exemplo cancro do pulmão. Ou seja, se o tal cancro do pulmão afectar a mama não estamos perante um cancro da mama, mas sim um cancro do pulmão metastizado. O tratamento portanto será ao cancro do pulmão e não da mama.
Células cncerigenas
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